TORNAR-SE AQUELE QUE IRROMPE
ALGUMAS MANIFESTAÇÕES DO DUPLO NA TETRALOGIA NAPOLITANA, DE ELENA FERRANTE
DOI:
https://doi.org/10.55391/2676-0118.2022.2598Palavras-chave:
Tetralogia napolitana, Elena Ferrante, Duplo, InfamiliarResumo
O presente artigo busca investigar manifestações da figura do duplo a partir de conceitos formulados por Freud e Rank na tetralogia napolitana, série de livros da autora Elena Ferrante. Elencamos os personagens Elena e Stefano como representativos do paradigma com que a autora trabalha o conceito de deformação da própria imagem irrompida pela mãe ou pai, que dialoga profundamente com as figuras psicanalíticas do doppëlganger e infamiliar. O foco deste estudo reside nesta manifestação específica do duplo, pois compreendemos que se trata de um conceito imprescindível para a formulação de uma chave de leitura de toda a série, já que, além de ser um ponto essencial na relação entre as protagonistas, é sustentáculo de diversos outros elementos da narrativa.
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